OS ANJOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

A presença dos Anjos na nossa vida tem avançado e se aprofundado através dos encontros celestiais de homens e mulheres corajosos e da lenta e paciente construção de conhecimento que eles foram capazes de conservar e transmitir às gerações posteriores.
* Os Anjos no Mundo Antigo: A base do conhecimento dos ocidentais a respeito dos Anjos é o Velho Testamento, que está repleto de histórias a respeito dos Anjos. O patriarca hebreu Abraão e sua família tiveram numerosos encontros com Anjos. Eles apareceram para Hagar, a mãe de seu 1º filho, Ismael. Três Anjos anônimos apareceram para Abraão e sua esposa Sara para lhes dizer que iam ter um filho, embora, o casal tivesse mais de 90 anos na época, nove meses depois lhes nasceu Isaac. Posteriormente, quando Deus mandou Abraão sacrificar-lhe Isaac, como prova de sua fé, foi outro Anjo, que no último instante deteve-lhe a mão. Através de toda a história, os Anjos têm interferido na vida humana como portadores de milagres.
* Os Anjos em Épocas Medievais: Os Anjos aparecem quando menos se espera. É igualmente imprevisível o que eles vão dizer ou fazer. Ao longo de milhões de anos, boa parte dos esforços dos Anjos parece ter se concentrado na manutenção de um equilíbrio espiritual no mundo dos humanos e em prevenir de maneira geral, os piores excessos de que são capazes.
Durante todo o início da Idade Média, o interesse pelos Anjos continuou a crescer em meio às comunidades cristãs e judias. Cidades e Impérios estavam surgindo e desaparecendo, talvez tenha sido o caos que existia à sua volta que levou as pessoas a tentarem compreender de que modo era organizado o domínio celestial. Nos textos medievais, os Anjos eram designados para lugares, dias da semana e até mesmo, partes do dia. Debatia-se ardorosamente a respeito da quantidade de Anjos, sua hierarquia, suas funções, seus dirigentes.
Na Idade Média houve uma crescente tendência para encarar os Anjos como servos potenciais de quem quer que saiba os seus nomes.
* Os Anjos nos Tempos Modernos: Na última parte do século XIX e no início do século XX, tanto a Europa quanto os USA assistiram a um vigoroso renascimento do interesse por questões transcendentes, embora o interesse fosse mais voltado para as questões psíquicas do que espirituais. Tanto madame Helena Petrovna Blawastky, a fundadora da Teosofia, como o místico alemão Rudolf Steiner, escreveram extensivamente sobre Anjos e defenderam a importância do papel desempenhado por eles nas questões humanas. A ordem celestial de Steiner aproveitou as nove ordens de Anjos originais e acrescentou um 10º grupo evolutivo: os seres humanos. Houve também um revivescimento do interesse pelos Anjos no mundo muçulmano.
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