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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

OS DEVAS DA NATUREZA

Deva do Reino Vegetal
A vida do reino vegetal está, assim como as outras, sob a direção de determinadas ordens de anjos. Vastas áreas da Terra, como um grande número de árvores e plantas de variadas espécies, são veículos físicos para uma vida específica chamada alma-grupo. A evolução da alma grupo atinge sua apoteose no reino animal, onde o número de representantes físicos torna-se cada vez menor, até ocorrer o processo de individualização. Nasce-se então uma alma humana deve-se lembrar que ela não teria surgido fora da evolução proporcionada pelos veículos mais modestos, correspondentes aos membros do reino vegetal.
Deva do Ar
O deva do ar parece um ser alado, com asas ligadas ao corpo que vão do ombro até os pés. Isso, contudo, é uma ilusão produzida pelas fortes energias que fluem através de sua aura. Os seres do ar, embora de forma semelhante à do ser humano, possuem uma estatura inferior. Eles são assexuados e vivem no ar, onde se divertem tumultuosamente, nos dias em que o vento sopra com força, eles se movem através do céu com grande violência, soltando gritos que lembram os assobios ouvidos nos dias de tempestades, quando o ar sopra através dos penhascos.

Deva dos Pássaros
A vida do reino animal está sob a direção de determinadas ordens de anjos ou devas. Esta vida não é individualizada, como no caso do reino humano, onde cada ser é um indivíduo autoconsciente e responsável. Os pássaros constituem veículos físicos para uma vida específica. A manifestação e o seu desenvolvimento são continuamente supervisionados e ajudados por anjos, os quais dirigem o processo de evolução.

Deva do Fogo
Apesar de os espíritos naturais do fogo não possuírem contornos definidos, tem-se a impressão de que a sua forma é semelhante à humana, com os membros e os cabelos constituídos de
correntes ígneas que também amoldam os contornos do corpo. O rosto desses seres é triangular com queixo e orelhas pontudas, olhos oblíquos e a cabeça envolta por chamas vermelhas e alaranjadas. Existe toda uma hierarquia de poderosos seres que permanecem ante o ígneo trono do pai dos anjos e dos homens, e abaixo deles, estão os deuses do fogo. Os espíritos da natureza desse elemento, as salamandras, são os mais jovens entre eles, mas serão os futuros senhores do fogo.

Deva da Água
O ser aqui representado é intitulado o deva da água porque é sobre esse elemento sutil que impera. Sua forma é feminina, de incrível beleza e graça, sem asas ou adornos na cabeça.
Seus cabelos costumam flutuar para trás, lembrando as correntes suaves dos rios. O deva da água é sempre visto nas vizinhanças dos lagos, rios, cascatas, poços e nas praias ou no próprio mar. A expressão do seu rosto e particularmente dos olhos é suave, expressando alegria, vitalidade e poder.

Deva dos Cristais
O deva dos Cristais pode ser considerado uma energia espiritual, formativa ou produtora de formas, enfim, uma idéia arquetípica para a modelação de matérias num determinado padrão. É a fonte do impulso que faz substância orgânica e inorgânica assumir formas geometricamente governadas e de características organizadora e modeladora desejada. A produção da forma é auxiliada pela ação de inteligências criadoras - Arcanjos e hostes angélicos.

Deva dos Animais
A mente universal contém a idealização de todas as formas possíveis de manifestação e o arquétipo inclui o reino dos animais em suas formas diferentes. Presidindo as espécies estão os
Arcanjos e os anjos, que zelam não só pela vida subjacente, como preservam e modelam todas as formas. Sua presença como guardiões e tutores estimula a ação natural das espécies para adotar hábitos físicos que perpetuam a espécie.

Deva da Música
O deva da música não é um ser, mas um instrumento empregado para expressar a música celestial. O som criador existe atrás e dentro dos universos materiais. Ele é recebido pelas hostes do Logos para ser usado na construção dos arquétipos que irão expressar a natureza em sua forma física. Essas hostes do Logos são as que reexpressam a música em mundos de densidade sempre crescente. Dessa forma se estabelece o reino da música, onde ressoam as harmonias do Verbo Criador em sinfonias que constroem as formas.
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