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terça-feira, 15 de março de 2011

A MALDIÇÃO TEMPLÁRIA

Jacques de Molay contava 70 anos de idade quando, a 18 de março de 1314 foi amarrado a uma estaca numa ilha remota do rio Sena em companhia de seus companheiros de cela. Protestando inocência até o último momento, as últimas palavras do último Grão-Mestre do Templo ainda ecoam através do tempo:
“Senhor,
Permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar. Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência me estabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam em viver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte que sofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas.
Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa inocência.
Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmente derramaram.”
Os gases letais interromperam o anátema, DeMolay dobrou-se e perdeu os sentidos. O impacto inesperado deixou a multidão estarrecida. Não esperavam essa reação, mas cada um sentiu em si o peso da injustiça e a certeza que a maldição se cumpriria.
Quarenta dias depois, Felipe e Nogaret receberam uma mensagem "o Papa Clemente morrera". Felipe e Nogaret olharam-se e empalideceram, no pergaminho dizia que a morte ocorrera entre o dia 19 e 20 de abril.
O Papa Clemente morreu pôr ingerir esmeraldas reduzidas a pó (para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento) que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos, quando retornava a sua cidade natal. Papa de 1305 a 1314; nascido em Villandraut (Gironde), na França, em 1264.
Guilherme de Nogaret veio a falecer numa manhã da terceira semana de Maio, envenenado por uma vela feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d'Hirson. O veneno contido na vela era composto de dois pós; de cores diferentes:
- Cinza: Cinzas da língua de um dos irmãos de d'Aunay, elas tinham um poder sobrenatural para atrair o demônio.
- Cristal Esbranquiçado: "Serpente de faraó" Provavelmente sulfocia de mercúrio. Gera por combustão: Ácido Sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anidridos podendo assim provocar intoxicações.
Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome daqueles que morreram por suas mãos. Guilherme de Nogaret, descendente de cátaros, era o oficial chefe de Filipe IV e principal conselheiro, arquitetou as acusações contra os Templários.
Felipe o Belo veio a morrer em 27 de Novembro de 1314, com 46 anos de idade, em uma caçada. Saiu a caçar com seu camareiro, seu secretário particular e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seus cães foram em busca de um raro cervo de 12 galhos visto perto ao local.
O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que o ajuda a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe percebeu uma cruz que brilhava, começou a passar mal e caiu do cavalo.
Foi achado por seus companheiros e levado de volta ao palácio repetindo sempre " A cruz, a cruz.." Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte que fosse levado a sua cidade natal; no caso do rei, Fontainebleau. "A mão de Deus fere depressa, sobretudo quando a mão dos homens ajuda" teria dito um dos Templários remanescentes, jurando vingança.
Segundo os documentos e relatórios de embaixadores de que se dispõe, Chega-se a conclusão de Filipe, o Belo, sucumbiu a uma apoplexia cerebral em uma zona não motora. A afasia do início pode ter sido devido a uma lesão na região da base do crânio.
Seja como for, Bertrand de Got (Clemente V) efetivamente faleceu 40 dias depois da Intimação do Grão-Mestre e Filipe de Valois (“O Belo”) em um ano também morreu, causando grande impressão a todos quantos testemunharam as palavras finais do Grão-Mestre do Templo.
Luís XVI, o último Capeto, deposto pela Revolução Francesa quatro séculos depois, antes de ser decapitado, foi significantemente encerrado na mesma torre em que Jacques de Molay aguardou sua execução. Conta-se que, no dia 21 de janeiro de 1793, quando a guilhotina fazia rolar a cabeça de Luís XVI, um espectador desconhecido subiu ao cadafalso e, molhando seus dedos no sangue do monarca morto, gritou: “eu te batizo, povo, em nome da liberdade de Jacques de Molay!”. Testemunhas contaram depois que um coro respondeu: “Jacques de Molay está vingado!”.
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