A
civilização celta diz respeito à Europa Ocidental – Irlanda, Grã Bretanha e
França. Durante muito tempo homem ocidental acreditou e considerou que somente
os gregos e os romanos nos trouxeram a civilização. Séculos de cultura oficial
baseada na crença dos modelos gregos latinos nos distanciaram da realidade, o
Ocidente é herdeiro dos celtas.
Os
séculos XIX e XX, por meio de estudo de inúmeros celticistas, fez aflorar o que
foi a civilização celta e principalmente o que foi a religião celta, o
druidismo. As pesquisas foram empreendidas por várias ciências e, ao chegarmos
aos limites do século XX, percebemos o quão pouco sabemos diante do que, temos
certeza, existiu.
Para
entendermos o pensamento celta é preciso abandonar todo o pensamento lógico,
todo o pensamento aristotélico; é preciso abandonar tudo o que faz parte da
realidade aparente. É preciso fazer parte da “festa” para não a olharmos com
olhos profanos. É preciso enfim se deixar envolver em mantos de magia.
O
berço de origem dos celtas estendia-se a leste do Reno, na região que hoje
chamamos Baviera e Boêmia, ao norte dos Alpes e ao longo do Danúbio.
Os
Tûatha-Dé (Tûatha-Dé-Dânann – ligados à deusa Dana) trouxeram a religião, eles
vieram das ilhas ao norte do mundo, lugar dos deuses sobrenaturais, dos famosos
deuses hiperboreanos. Eles são apresentados como os introdutores do druidismo
na Irlanda. Eles queimaram seus navios, manifestando assim sua própria
metamorfose e chegaram com os quatro talismãs fundamentais da mitologia celta.
1)
A
Pedra de Fal: aparece como a pedra da instauração, inauguração e designação.
Ela é um bem indivisível e abarca todos os aspectos da soberania.
2)
A Espada flamejante, forjada pelos deuses,
figura entre os tesouros dos Tûatha-Dé e é símbolo de sua Realeza. A espada é
objeto mágico e sagrado, imprescindível ao herói, tanto na lenda arthuriana
como em toda a literatura celta.
3)
A
Lança é um tesouro mítico, fulminante nas mãos do herói. Gae Bolga, na tradição
irlandesa, e precisamente a lança do deus Lug, o Luminoso, e simboliza a
soberania sacerdotal e guerreira. Ela possui como atributos o raio e o trovão,
o fogo de sua origem. É uma lança mágica, venenosa e destruidora. Sua força era
temida e par atenuá-la era preciso que a mergulhassem num caldeirão contendo
uma mistura de veneno e fluido negro, entendido como sangue.
4)
Caldeirão,
o Caldeirão da abundância produz incessantemente a comida mais requintada
(carne de porco, rara e muito apreciada pelos guerreiros, conferindo a
imortalidade) e a bebida (cerveja fermentada ou hidromel, cuja técnica e fabricação
e atributo dos deuses). Ninguém sai insatisfeito do local onde se encontra este
receptáculo inesgotável e benéfico. Dagda, o deus bom, é o portador do
caldeirão da abundância.
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magnífica cultura fazendo o Curso de Cultura e Magia Celta com início dia 27/04
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