Seguidores

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Joana - A Papisa

Diversos textos da Idade Média falam de Joana, uma mulher que contrariando todas as leis, teria ocupado o cargo máximo da Igreja Católica. Por não ter sido confirmado, este fato foi abandonado por todos, e acaba nos deixando em dúvida quanto à sua veracidade.
Diversos documentos afirmam que Joana realmente existiu, tendo nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês que estava morando ali, na época. Quando adulta, Joana conheceu um monge e por ele se apaixonou. O amor foi correspondido, e eles deixaram a Alemanha partindo para a Grécia, onde Joana teve acesso a seus estudos. O casal permaneceu por lá durante três anos, e depois resolveram mudar-se para Roma.
Como Joana viajava junto a um religioso, eles acharam melhor que ela se disfarçasse, vestindo roupas masculinas. Ela assim o fez, adotando o nome de Johannes Angelicus. Algum tempo depois de estarem em Roma, Joana conseguiu ser nomeada a Notório Papa, depois Cardeal e em virtude de sua notável inteligência, foi finalmente eleita Papa. Não há qualquer referência ao monge beneditino.
A vida amorosa de Joana, cuja real identidade era desconhecida, continuou, e ela acabou engravidando. Durante a procissão, quando já estava em avançado estado de gestação, passando por uma estreita viela entre o Coliseu e a Igreja de São Clemente deu à luz em frente ao povo que acompanhava o cortejo, escandalizando a todos. Depois disso, amarraram-na em um cavalo, arrastaram-na para fora de Roma e a apedrejaram até a morte.
Lenda ou não, entre 1377 e 1404, as procissões papais evitavam passar pelo mesmo caminho feito por Joana. Em 1920 surgiu história a respeito de uma cadeira com assento furado, para se provar que a pessoa escolhida para ser o novo Papa era realmente um homem. Dois séculos após o acontecido foram encontrados dois destes estranhos móveis, guardados na Capela de São Salvador, na Basílica de Latrão.
Segundo um cronista do século XIII, Joana poderia ter ocupado o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Benedito III, entre os anos 850 e 1110. Este cronista atribui ao diabo tudo o que aconteceu. Alguns historiadores, especialmente do século XIV, dizem que Joana adotou o título de João VIII, um Papa que se interessava pela política.

Nenhum comentário:

Postar um comentário